21 setembro 2013

Análise: Donkey Kong Country (GBA)

Essa semana zerei DKC de GBA, e como cumpri uma promessa bem antiga, eis me aqui com um review com um pouco de historinha:

O primeiro contato com o game foi num fliper com fichas de tempo (lembra aquelas máquinas adaptadas com Super Nintendo?). Alí que fui conhecer Super Mario World, Mortal Kombat 2, Mortal Kombat 3, Super Street Fighter 2, Donkey Kong Country entre outros games da época que saíam para os 16 bits.

Só realmente pude jogar o título para valer foi em 1998 quando ganhei meu SNES. Nunca cheguei a adquirir o game, mas sempre ele me era emprestado. Foi alí que comecei a jogar pra valer e fui empacar em fases traumatizantes como a Minecart. Sempre me frustrava com o game sempre que ele me era emprestado.

Paralelamente no Game Boy cheguei a jogar a série Land (já jogava antes de ter um SNES, já que tinha meu Game Boy desde 1996). Era tão difícil quanto, só lembro de ter zerado o Land 1 que foi me emprestado em troca de minha recém ganha fita de Pokémon ( o camarada tinha me enchido o saco para que eu emprestasse e eu fui achando que poderia salvar mais um game, mas a surpresa que ele tinha apagado meu save) em uma semana eu zerei o game porque peguei ele com um save com quase no final, na época não queria ter trabalho de zerar tudo. Eu também cheguei a jogar o Land 2 e a ter o Land 3 (um cartucho pirata que não salvava, que depois passei a diante).



Posteriormente cheguei a jogar a versão do Game Boy Color de DKC, também emprestado e não tive interesse de pegar o game porque na época estava ocupado demais com os Pobremons. 



Para não dizer que nunca zerei um game da série, zerei o 3 game, mas sempre achei o pior da franquia e o mais fácil. E foi um dos games que veio com um SNES recém comprado (meu outro tinha sido roubado com quase todos os meus carts).

Até que em 2003 lançam DKC e é esse que vamos falar hoje.

Um Relançamento de um Jogo: Simples Assim.


Quando temos novas versões de antigos games, sempre esperamos que as empresas coloquem alguns extras. Infelizmente não encontramos isso em Donkey Kong Coutry de GBA: o que temos é um port puro do jogo de SNES com algumas alterações no som (que achei bacana ouvir no fone de ouvido). Você não tem a mesma magia que rolou na versão do Game Boy Color ou mesmo nas versões Land de como eles conseguiram adaptar o feeling do game num console de 8 bits? Aqui foi justamente o contrário: opa o console tem 32 bits vamos simplesmente portar a versão SNES colocar alguns extras do GBC no pacote e lançar com uma abertura xoxa com a música tema, bem assim:

Era bacaninha aquela intro do Cranky com o Donkey Kong, se fosse para manter fiel até o talo poderiam ter incluido ela. Vamos relembrá-la:

Até a abertura da versão do Game Boy Color é melhor: porque ela muda de acordo com a fase que está salva no game. Aliás, salvar não é problema pois diferente do original onde você salva somente com a Candy aqui salva em qualquer lugar apenas apertando o Start e escolhendo a opção salvar, o que é uma mão na roda pra quem está distante num ponto de salvamento e está numa fase cabeluda. O interessante é que quando você salva você salva também no barril de salvamento (aquele barril que tem na metade da fase que você volta para ele ao invés do início da fase) o que quebra um pouco a dificuldade para pessoas traumatizadas com o game como eu.

Outro grande destaque é que temos uma espécie de animações com os personagens contando a história: aparece os Kremilins indo na maloca dos Kongs e rapando todas as bananas (não sei pra que eles queriam elas, afinal eles são jacarés e não comem bananas.). Não é nada que acrescente o game, mas ficou até que bacana.

O que compensou pra mim foi a oportunidade de levar DKC para todos os lugares e poder finalmente fechar o game (mesmo não fazendo 100%). E realmente poder zerar esse fantástico game que eu acho atemporal. Não é o melhor do portátil GBA, mas para mim é um dos melhores games de todos os tempos. Tanto que a Nintendo recussitou a franquia nos últimos tempos.