09 novembro 2013

Uma Festa Monótona

Mario Party Advance tenta levar a diversão do console ao portátil Game Boy Advance, mas falha e acaba entregando um jogo sem personalidade.



Mario Party sempre foi conhecido por ser um jogo de tabuleiro com mini games divertidíssimos: foi um grande hit no Nintendo 64 e ganhou 3 games. A Nintendo em 2005 resolveu expandir o universo do jogo de tabuleiro com mini games ao seu portátil que estava em voga na época, o Game Boy Advance. Era algo que duvidava na época era me surpreender com um jogo assim, como confiava na reputação da empresa me arrisquei a jogar a fundo o game, apesar da frustração anterior que eu tive com a primeira jogada na época.

O game só permite jogar com 4 personagens (Mario, Peach, Luigi e Yoshi). Cada um começa em um ponto do tabuleiro com um carrinho. O jogo se baseia em pequenas missões com quests que devem ser completadas para que você receba um Gadget (pequenos aplicativos do jogo, bem bobinhos por sinal). A cada quest completada, te dá direito a um desafio com o Bowser que varia de acordo com o cano que é liberado. São aparentemente 50 quests (missões) no tabuleiro em que você tem que, na maioria das vezes, ir de uma casa para outra do tabuleiro para resolver, disputar um mini game com o personagem ou até mesmo há quests que somente um personagem específico pode fazer, sendo que você pode salvar um jogo com um personagem e se quiser pode não continuar para ir com outro, porém o jogo anterior será perdido.



O jogo te premia a cada mini game completado com cogumelos (que seriam turnos de jogada). Você não tem oponentes, mas as jogadas são limitadas pelo número de cogumelos que você tem, sendo que se você parar na casa M você joga um mini game que te dá direito a 2 cogumelos e se parar na casa com o sinal de (-) menos você perde um cogumelo, há também as casas de dados que permitem que você ganhe um turno e parando nas casas de dados várias vezes no tabuleiro lhe permite um dice combo fazendo com que o personagem se movimente mais rápido.



O problema do jogo é a estrutura: esse modo solo de um jogador não tem uma história boa, as quests não ajudam muito além dos mini games serem bem simples e pouco divertidos. Também aparece o Baby Bowser para te atrapalhar, algumas vezes ele propõe uma partida de pedra, papel e tesoura, outras um mini game (aleatório) no qual se você ganhar ganha um cogumelo e se perder perde um cogumelo, outras ele prefere colocar uma estátua do Bowser para atrapalhar ou simplesmente te teleportar de sacanagem (pior quando ele faz isso quando você está a cumprir uma quest).



O multiplayer não rola o jogo de tabuleiro, somente os mini games. Quem esperava para uma partida de tabuleiro portátil na época, se frustrou.

Mario Party Advance é um game que te exige muita paciência no modo um jogador, que pode (e vai) te irritar facilmente, como também com um Multiplayer bem meia boca com mini games que não ajudam a se divertir muito.

Confira vídeos com todos os mini games e com o modo Multiplayer.



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