21 setembro 2014

[Crítica do Koi] Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário.


Olá amigos, eis que hoje arrumo tempo para comentar sobre o filme dos Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário. Devido alguns contratempos adiei esse escritos e hoje resolvi comentar.

Dispensa comentários a popularidade da série, e bem como eu ser um fã da história de Seiya e seus amigos. Já sabendo de como era o filme depois de inúmeras críticas resolvi conferir pessoalmente o dito, afinal procurei ver todas os filmes que passaram no cinema (exceto o Prólogo do Céu).

O grande problema do filme é adaptar toda uma saga extensa com apenas uma hora e meia de filme não teria como em hipótese alguma, o resultado foi um filme digno de Michael Bay em que se prioriza mais as batalhas e explora os efeitos da animação computadorizada que funciona muito bem somado ao apelo da versão brasileira que usa do elenco dos dubladores tradicionais que já são figurinhas carimbadas de muitos eventos por aí.

Confesso que nos momentos iniciais me agradou um pouco, eu sou aberto a reboots e atualizações desde que estas não causem algo drástico a trama. É bacana ver os 4 cavaleiros de bronze com seus visuais atualizados e com uma personalidade mais jovem, até Saori deixa um pouco de lado sua personalidade frágil e se torna interessante. O visual num todo me chamou atenção: é muito bonito, sem erros e que se a história fosse melhor trabalhado seria perfeito. O lance de o santuário ser em uma outra dimensão achei bacana, dá um status de que os Cavaleiros são seres que não vêm deste mundo.



Concordo com que realmente a maioria mais detestou no filme, a saga das 12 casas transformou-se num balaio de gatos: casas foram puladas, aquele momento musical da casa de Câncer (e até gostei do visual do cavaleiro), o lance da casa de Sagitário (que erroneamente na dublagem chamaram de casa de capricórnio onde aparecem a mensagem de Aioros) entre outros que nem vou comentar, porque não estou aqui pra contar o filme. Nesse ponto realmente o filme deixou muito a desejar, mas desenvolver tudo o que rola numa produção de tempo curto não daria certo mesmo.

A proposta do filme era atingir dois públicos: os fãs de velha guarda e os conquistar novos fãs. Mas uma história extensa como é a saga das 12 casas e com tantos detalhes de uma forma resumida soa confuso para quem assiste a primeira vez. Não aconselharia quem deseja conhecer o universo de Saint Seiya por esse filme, mas vejo um apelo visual muito bom desperdiçado em uma hora e meia de filme que até dá margem para continuações, o que provavelmente não vai ocorrer devido a não tão boa recepção que o filme teve em sua terra de origem. Até que gostaria de ver uma continuação focada em outra saga, mas seria motivado pelo visual que pela história em si, afinal a série de filmes dos Transformers é um atropelo em cima do conceito original, por que não?






Um comentário:

tchulanguero disse...

Acabei não assistindo esse filme por conta dos horários em que as salas de cinema de BH exibiu ele (só a tarde). Mas confesso que não curti muito os trailers, e a crítica depois acabou me desanimando por completo.

Mas de fato, condensar toda a batalha das 12 casas em um filme é demais... se bem que deu certo com Watchmen (eu pelo menos gosto do filme).

Agora, na minha opinião, a melhor saga das 12 casas que já teve foi a da saga de Hades (a mais recente), pena que depois a saga virou um pé no saco.