24 novembro 2015

O Mercado Pop e o Mimimi Ativista



Tudo começou com Lázaro Ramos dando uma declaração que não existem personagens negros como referência na sociedade, depois o Tchulanguero falando sobre o mercado de games e as apelações que existem dizendo o porque de não gostar delas. O que eles tem em comum algo que eu venho notado muito atualmente: o excesso de mimimi.



Na boa, vejo atualmente que vivemos num mercado de cultura pop muito amplo o que permite vários víeis criativos de todos os tipos para que pessoas venham a reclamar, o que não vejo motivo tanto para isto atualmente. Temos excelentes exemplos em todos os contextos de heróis de todos os tipos de classes, existentes e surgindo a todo momento para todos os gostos, e qual o problema das pessoas gostarem de jogos com personagens com trajes minúsculos, animes com fanservice e quadrinhos com heróis que não sejam da minha raça? O importante é a diversão que eu tenho com isto, não podemos ser moralistas a ponto de querer banir e censurar uma coisa  pelo seu conteúdo e sim avaliar se o produto tem qualidade ou não. No final claro que prevalece seu gosto pela obra e não tem nada demais que seja por conta de um personagem seja pelo motivo que seja, até porque a fantasia é um momento que nós temos para relaxar e esquecer do stress da vida moderna.






Se as pessoas reclamam ainda sobre isso, então que deem o devido valor a aqueles personagens que são representativos a sua realidade, há espaço para todos. "Ah, mas eles não são tão famosos quanto por exemplo o Super Homem". Seu personagem precisa de fama e de ser ovacionado por todos para ele ser especial pra você e se adequar a sua realidade? Aí você está tomando uma postura ditadora porque você não respeita o gosto alheio, mesmo que esse seja da maioria.


E quero finalizar esse post lembrando a vocês que a ficção não precisa se adequar a realidade para ser divertido, e não se deve mudar algo estabelecido por conta de uma vontade de alguém que vai contra um modelo específico de personagem, game, anime, série etc.. e sim buscar aquilo que gostamos e não levar em conta esteriotipos o tempo todo.


A fantasia não deve ser podada ou limitada por conta de uma classe, raça que se sente oprimida por ela. Ainda mais atualmente em que temos MUITA  diversidade de personagens novos e antigos atendendo a toda exigência de público. Então gerar discussão sobre isso não leva a muita coisa. Por conta de um estilo de personagem ser mais bem sucedido não significa que outros não sejam ou que não exista porque o mercado não dá valor, porque não adianta criar um personagem que atenda o pedido de um certo grupo e não ter uma história  legal.


Então amiguinho, não se preocupe se você gosta de uma história com um personagem que tem que ser necessariamente como você fisicamente, porque você se identifica com sua personalidade e maneira de agir e nem se sinta mal por gostar de uma personagem por seu sex appeal ou seus momentos exagerados de fanservice. Afinal é fantasia, momento de lazer seu. Não importa se é uma maioria que gosta ou minoria o importante é o que você acha e o mercado sempre foi abrangente de acolher todos os públicos. E pra provar que não sou chato coloquei durante todo esse tópico personagens que fogem do estereotipo machista, opressor e que define padrões de beleza inacessíveis a todos e todo blá, blá, blá ativista (exceto a Niele do Holy Avenger, afinal pra mostrar a diversidade do mercado tem que mostrar que existem diversos personagens nê?).


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