18 julho 2016

Mercado de Mangás: Onde as Editoras Não Chegam



Nesse final de semana fui tomado com um acontecimento que não esperava: eu estava aqui na internet fazendo algumas coisas quando me liga um cliente atrás de um mangá do Naruto que eu estava pondo a venda (sim, eu tenho um bazar se quiser conhecer clique aqui).

O mais interessante foi pra quem eu vendia: um garoto de mais ou menos onze/ doze anos. Não esperava uma faixa etária tão jovem estar interessada em comprar mangá. O pai chegou até a comentar "não estamos encontrando em banca nenhuma esse exemplar" (no caso era o número 42). Comentei que realmente é difícil pra quem coleciona mangás achar número atrasado nas bancas, que quando se tem que comprar tem que se recorrer a lojas especializadas ou mesmo eventos e nesses lugares essas coisas são mais caras. O pai e o filho não sabiam da existência desses lugares por aqui, principalmente na Baixada Fluminense (Rio de Janeiro).

Não é segredo pra ninguém que é fã de mangás a via Crucis que é colecionar seu título favorito e ter que manter coleção com os problemas de preços e distribuição, imagina pra um "novo leitor" que tenta colecionar nesse meio que cada dia afasta novos leitores do mesmo. Porque não temos mais Tv Aberta e sinto que falta um veículo que fale com a massa e a desperte interesse para os Mangás. Infelizmente isso não é de interesse das editoras cujo seus representantes preferem fazer mesas redondas inúteis em eventos do que realmente popularizar o seu produto. E não se pode fazer nada no final.

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