03 dezembro 2016

A Fantasia Está Morrendo nas Mãos dos Justiceiros Sociais



Amigos, estou de volta no Blog depois de uma pausa que eu tive que fazer. Arrebentei o cooler do meu PC e tive que as pressas configurar um "novo" que eu tinha aqui. Hoje quero falar de um assunto que venho vendo muito no universo da cultura pop: os Justiceiros Sociais.

Isso vem ocorrendo de uns tempos pra cá de uma forma que ditatorial: gente criando caso com produções de diversas mídias exigindo mudanças sendo que para públicos que nunca consumiram e não davam a mínima pra isso vindo a delimitar a criatividade dos criadores. É como se essas ditas minorias quisessem mandar na maneira como o criador deve conduzir sua obra e, inclusive, em como o personagem deve ser, isso quando não querem mexer em personagens pré estabelecidos. Esse tipo de pensamento Câncer vem se espalhando por criadores e até seu público.

O triste é por exemplo fãs de animes, que outrora sempre militaram para que as produções tivessem viabilidade em nosso país e almejavam quebrar o preconceito com as mesmas devido a animação trazer temas polêmicos e sangue durante as batalhas, hoje reclamar de assédio em personagens femininas. Engraçado, antes reclamávamos de grupos religiosos dizendo que animes eram Satânicos, hoje criticamos posturas de personagens fictícios, realmente os tempos são outros.

Parece que hoje em dia estabeleceu-se uma nova caça as bruxas em cima do conteúdo dos quadrinhos, desenhos animados e filmes. Hoje são os fãs que estão limitando a criatividade de seus criadores e impondo características étnicas e sexuais aos personagens como primordiais, em detrimento de boas histórias. Personagens femininas não podem mais terem corpos esculturais e não podem ter seus seios apalpados por Mestre Kame da vida. Se quer realismo no lugar de fantasia, nos querem impedir de sonhar e querem impor pensamento político e ideológico nas produções. Infelizmente a fantasia está morrendo.

 Penso que um dia iremos acordar e vamos enxergar o que está acontecendo? Talvez ainda reste uma esperança nisso tudo, talvez passamos a enxergar os personagens como imagens de inspiração do que queremos que eles sejam uma extensão de nossas vidas através de nossa raça ou opção sexual e que paremos de levar a sério o que é uma obra de ficção e que quando encontramos algo que não gostamos dentro de uma obra, temos a opção de não ler mais e procurar algo com que nos identificamos.

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