18 dezembro 2018

Não Foi Feito Pra Você: Quando Você Segrega O Remake de um Público Óbvio.




Pois bem a idústria do entretenimento não vive nos seus melhores dias: hoje se vive de uma polêmica envolvendo a repercurssão em cima de reinvenção de animações que foram sucesso no passado. Produções podadas pelo politicamente correto.



A consequência e a não a aceitação pelos fãs das antigas versões desses produções. O que vem sendo alvo da mídia. O centro desta argumentação está em "o produto não é pra você". Então por que fazer um remake de uma coisa que já existe com um público cativo se não há interesse em explorar este público? Não faz sentido ter um produto seja este filme, animação ou série que se foque em um público só, no caso a nova geração.

Isto é dar um tiro no pé. Veja bem: mesmo com a existência de um produto clássico todos aqueles que curtem o universo daquele personagem gostam de uma nova história. Quem não gostaria de um remake de Caverna do Dragão? Histórias boas não envelhecem, recontá-las e corrigir um ou outro erro de roteiro é benéfico pra ela, CDZ que o diga. 



Mesmo em remakes e continuações há divergencias: há quem goste mais de Dragon Ball Z, outros gostam mais do Super. Veja se existe alguma perseguição midiática em cima dessas pessoas? E se ocorre discussão com uma continuação de uma série, imagina quando ela é refeita ou se muda o sexo do personagem, um redesing infeliz ou uma mudança no comportamento deste personagem? Se a nova versão for boa e tiver aceitação de boa, mas vai ter pessoas não gostando dessa versão. O que é perfeitamente normal e sadio dentro de uma sociedade democrática. É inevitável quando se mexe na memória afetiva de um público que haverá repercussão, positiva e negativamente. Nenhum dos lados deve ser reprimido ou escrachado midiaticamente. 



Esse pessoal do entretimento moderno ocidental, dos criadores a imprensa, só tem criado um ambiente de conflito cultural a esmo, forçando coisas como representatividade e priorizando isso ao entretenimento. Resultando em antipatia pelo público. Se precisa tanto de algo para o público atual seria mais válido a criação de novas animações para este que eles dizem tanto existir, além de estabelecer mercadologicamente. Quanto aos remakes, se eles querem continuar com isso que ao menos deixem que o público julgue aquilo que ele quer ver: ele é o consumidor. Se ele levou aquela produção no passado para o status de cult, ele pode sim criticar.



Quando você utiliza o não foi feito pra você, acaba restringindo a produção quando ela poderia abraças tanto os novos fãs quanto os antigos.


11 dezembro 2018

Sobre Cavaleiros da Netflix, Representatividade e Perseguição aos Fãs.



No último fim de semana tivemos a revelação durante a CCXP do trailer da nova animação de Saint Seiya para a plataforma de streaming Netflix. O trailer mostrou algumas mudanças na série quanto a animação que agora é em 3D entre outros detalhes. Mas o que mais chamou atenção e polêmica foi Shun de Andromeda como uma integrante mulher.



A inclusao da personagem foi questionada pelos fãs que dentro do universo criado. O roteirista Eugene Son deu uma declaração genérica de que o mundo mudou: garotos e garotas lutam lado a lado, aquele papinho progressista. Isto motivou o descontentamento de diversos fãs, até porque a mudança se deu justamente com o cavaleiro que era considerado o mais sensível e feminino do quinteto, e por que Shun, agora como mulher, não usa máscara, uma condição obrigatória para as demais guerreiras da trama, as amazonas. Além da nova Shun não passar a mesma personalidade do personagem original, que é delicado e pacifista.



O que muitos não sabem e que essa nova versão dos personagens tem como alvo principal o mercado americano, cujo o anime foi lançado em 2004 e foi um fracasso comercialmente. A empresa que trabalhou com a série original foi a DIC (hoje DHX). Por lá foram exibidos 114 episódios com censuras bizarras nas cenas sangrentas:





 A Toei cedeu os direitos a Netflix para uma nova versão afim de conquistar os americanos com sua linha de produtos e colecionáveis. Assim como o criador da série Masami Kurumada não está tão preocupados com a descaracterização da série principal. Só quer colher os frutos dessa parceria. Assim como o caso do Dragon Ball Evolution, que o criador do universo inspirador do filme  Akira Toryama disse ter gostado da adaptação. O objetivo é vender os produtos da marca com uma versão mais palatável aos gringos, e como os produtores de séries e animações bebem atualmente da fonte do progressismo a qualquer custo, mesmo que este gere prejuízos muitas vezes. Consequentemente a nova série dos defensores de Athena passaria por essa adaptação forçada.



O fato é que a Netflix vem fazendo diversos remakes de séries e animações antigas e colocando inserções que desagradam os fãs do conteúdo original. E a mídia, principalmente a americana, vem atacando esses fãs. Como no caso do remake da She-Ra lançado em Novembro, em que a imprensa tem feito ataques massivos aos fãs que não gostaram da obra e utilizando espantalhos tratando estes com estereótipo de velhos de 30 anos. O que levou lá nos EUA a dubladora da série original indo em defesa dos fãs desta inclusive acusando a Dreamworks, detentora atual dos direitos da personagem, a tentativa de censura a qualquer crítica a série da plataforma. 

Mesmo assim, ainda tentam empurrar ideologias de representatividade em produtos consolidados muitas vezes de maneira errônea. Como no caso de Cavaleiros onde há mulheres guerreiras e fortes inclusive uma linha do tempo alternativa, com protagonistas mulheres.

 

Estamos num momento de guerra cultural intensa no meio do entretenimento com o material produzido acidentalmente,  tanto com as produtoras que insistem em empurrar a qualquer custo a política da diversidade sem sutileza, sensibilidade e respeito aos remakes de produtos conhecidos pelo público quanto pela mídia especializada do meio que caça  e perseguem os fãs que criticam e os perseguem de diversas formas, porque se não jogarem o jogo dentro desse meio comprometem suas carreiras mesmo que o produto não tenha qualidade.




13 novembro 2018

B Daman: Destinado a Obscuridade



No mundo da cultura pop e do marketing existem coisas que param nas mãos do público sem planejamento e nenhum aviso, mas que se fossem trabalhadas, talvez rendesse algo a ser explorado.

O caso que falarei hoje é de B Daman. O B Daman (Bidaman) é um brinquedo de tiro. O brinquedo surgiu em 1995, com base no boneco Bomberman. Por isso tinha o nome de Bomberman B Daman e teve seu primeiro game lançado pra Super Famicon (Super Nintendo).

Durou de 1995 a 1997. A partir de 1998 os kits vinham desmontados com peças que podiam ser intercambiadas. Até 1999 utilizava-se o personagem Bomberman nos brinquedos. Alguns desses modelos chegaram ao mercado paralelo Brasileiro entre 1999 - 2000:




Em 2004 a Hasbro fecha acordo com a Takara pra lançar nos Estados Unidos o B Daman. E em 2005 lança Battle B Daman. Em 2007 me recordo de em uma sessão de brinquedos do Carrefour ver brinquedos da linha por aqui (provavelmente importado por ela). Só que não dei atenção:




B Daman é basicamente um jogo de tiro com diversas modalidades: você compra lançadores que são uma espécie de bonecos que disparam bolas de gude (biidamas) em alvos ou em batalhas de um contra outro.


Quanto aos jogos a maioria é em Japonês, o único jogo com localização ocidental (em inglês) é o B Daman: Fire Spirits (B-Densetsu Battle B-Daman 2). O jogo foi lançado para Game Boy Advance:



Além do Anime Crossfire que está na Netflix e é exibido na Band no bloco de animações Verão Animado. O anime chegou por aqui sem trazer o que é seu objetivo: vender brinquedos. Se você veio aqui por busca sobre como adquirir sugiro o Mercado Livre, mas vai ter que desembolsar uma boa Grana: porque os lançadores não saem por no mínimo 150 reais e um campo para batalhas com jogadores a partir de 250 reais, tudo porque o fabricante (Hasbro) descontinuou o produto já que ele foi lançado em 2014:




É uma má notícia se você for um dos poucos que desejavam adquirir o brinquedo empolgado com a animação: infelizmente não há qualquer previsão da Hasbro em lançar por aqui. Quanto a animação é mais um daqueles casos raros hoje em dia de animações baseadas em brinquedos que nunca chegaram aqui, mas aqui o caso é curioso porque a animação chegou aqui só que os brinquedos chegaram em outra época. Um dos grandes problemas dos produtos japoneses: como é que você vai vender e popularizar um produto se você tem o desenho e ele não tem nas lojas ou tem nas lojas e você não tem o desenho pra despertar o interesse. Não podia deixar de comentar.

Abaixo vou deixar fotos de uma montagem de um modelo Bomberman B - Daman. Eu tenho um piratinha aqui, só que é bem frágil:







06 novembro 2018

Novembro 2018



Olá pessoal. Faz tempo que não narro minha vida por aqui. Bota tempo nisso: não me dedico ao blog pra isso faz muito tempo, até porque creio eu com essa geração que tudo está no Youtube poucos se aventuram a escrever em blogs ainda.

Mas como eu gsot ode deixar as coisas por escrito, até porque não tenho equipamento pra fazer um vídeo incrementado vamos lá: praticamente no final do ano resolvi escrever como andam as coisas em 2018.

No trabalho vai tudo bem, estou com dois anos de empresa já. Apesar de algumas mudanças terem me abalado um pouco (vou deixar pra contar outra hora) estou muito bem e acredito ainda poder sobreviver mais um pouco. As experiências estou pegando pra incrementar meu currículo e até dar uma atualizada no Linkedin. Eu quero poder alcançar mais e mais, apesar de não ter concluído o ensino superior e mal tendo tempo e dinheiro pra pagar um curso pra me especializar em algo, estou tocando o barco com meu talento e com o aprendizado adquirido e o novo. Acho que não existe uma fórmula pra sobreviver ao mercado de trabalho: você tem que perseverar, buscar contatos, criar vínculos com pessoas já dentro de um meio que possa te passar algo legal pra chegar aonde se quer... Queria mesmo que alguém pudesse me patrocinar, mas sei que é dificil, muitos estão no mesmo barco que eu. No geral, não tenho do que reclamar muito, só depende do meu empenho dentro e fora do meu ambiente de trabalho.

Eu decidi largar um pouco dos anti depressivos, tive uma crise em Janeiro e estava usando eles para me controlar. Mas fui tirando pouco a pouco estes. Digo a vocês que as coisas tem melhorado um pouco, quando me sinto assim procuro me afastar, ficar longe. Da última vez fui da minha casa até o Campo de Gericinó, um parque tipo reserva natural que tem por aqui, fui lá e vendo todas aquelas maravilhas da natureza desabei. Por ser chefe de família as pessoas tem a visão de que temos que ser fortes, mas temos nossos momentos de fraqueza. Ainda mais quando brigamos com quem amamos. 

Estava muito tenso com as Eleições: tive momentos que nem tinha vontade de visitar redes sociais, e tentava ponderar minhas opiniões. Mesmo assim perdi uma amizade :(. O incrível é que tem pessoas com divergência de opiniões políticas no meu Facebook e a pessoa que menos esperava isso desfez amizade comigo. Depois de 2014 o Facebook melhorou muito: você pode por em soneca e foi bom pra algumas pessoas. Não gosto de desfazer amizade, mas queria filtrar as postagens políticas, e como tinha gente fazendo campanha a um lado que não era bom, fiz pra aliviar. 

Quanto ao processo da Marinha continuo acompanhando, só que ele foi arquivado pra ser digitalizado para ser julgado pelo supremo. E enquanto ao iventário da casa também estou atento, mesmo este na mão da minha tia.

É basicamente meu 2018 até agora, não deve mudar muito. Espero estar em melhor condições pra escrever. Abraços.

16 setembro 2018

[Recordar é Viver] City Connection (Arcade - Nes)



Anos 80 no boom dos Arcades conheci muitos títulos, muitos ficaram na memória sem eu saber o nome e outros graças a situações da vida acabei reencontrando. O caso de City Connection é um deles. 

No game você controla a Clarice pilotando um Honda Civic durante vários lugares do mundo em que você tem que pintar de branco toda a pista desviando de carros de polícia que a perseguem por vandalismo, estalactites e um gato que cisma de aparecer no meio do caminho com uma bandeira de corrida. Para ajudar contamos com latas de óleo e o carrinho pula dos obstáculos do caminho.



Foi o tipo de joguinho que achava em algumas casas de arcade, mas não fez muito a cabeça do pessoal.

Posteriormente entre 1996 - 1998 uma amiga me emprestou uma multijogos que tinha essa game. A versão do Nes é bem  fraquinha em questão sonora, porém é tão divertida quanto o original:



Acredito que muitos jogaram este game, pois ele vinha nas fitas 30 em 1 que acompanhavam o Dynavision. Comprei semana passada e tenho relembrado o game por aqui.



23 julho 2018

[Problematizando a Problematização #2] O Desequilíbrio dos Personagens Femininos de Ducktales.





Olá, estou de volta. Agora desenterrando uma seção do meu blog que só usei uma vez (olha só ) e foi com Zootopia quem não viu clique aqui. Mais uma vez venho aqui para tratar de uma outra coisa que tem me incomodado em uma produção da Disney. Os novos Ducktales.


Os novos Ducktales é uma boa animação, tá conversando com a cultura atual (que não é uma coisa que curto muito). Mas o que mais me incomoda são dois personagens, que na série clássica tinham seu papel e agora parecem totalmente desequilibrados "fortes demais" comparados a outros. Madame Patilda e Patrícia.

O Que Aconteceu?



Madame Patilda passou a ser mais agressiva, com menos aparência de uma governanta de uma mansão tradicional. Agora parece mais um estilo casca grossa durona. Não que seja uma personalidade ruim, até interessante em contraparte aos sobrinhos, que na série clássica eram arteiros. Mas se pararmos pra analizar bem, a personagem conseguiu se moldar ao comportamento deles, e encarar algumas aventuras com seu patrão como quando foi sequestrada com Vikings:



Não estou aqui pra dizer que odiei a mudança, como disse achei interessante e é compatível em certa forma com a cultura atual, só que ela ficou extremamente poderosa, quando em um episódio no qual a Mamãe Metralha briga com seus filhos Metralhas por terem sequestrado Patrícia e os Sobrinhos dizendo: e se Patilda descobrir? Claramente ela ganhou mais poder que Polícia ou qualquer ação feita num estalar de dedos pelo pato mais rico do mundo.



 A Patrícia vai pelo mesmo caminho: ela se torna mais nerd que os Sobrinhos - tem um episódio que ela os humilha numa brincadeira com armas de dardos. Que ela soubesse se defender, o que também seria legal como evolução pra falar com os tempos atuais, até é aceitável. Mas ao ponto de ser mais que eles, sem mostrar algum mérito por ter conseguido isso é estranho. Por mais que ela vivesse isolada na mansão (isso é dito no episódio que eu vi), não fica bom como pré estabelecimento para a personagem. 



E o mais estranho é a clara diminuição da perspicácia dos sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luizinho. Pra quem acompanha os gibis clássicos sabem como eles são safos com seu manual do escoteiro mirim e experts em sobrevivência e armadilhas, era pra eles ao menos estarem de igual pra igual. Talvez um complementando o outro, isso seria mais satisfatório. 






Dcuktales, assim como outras produções, passam pelo grande problema que é o fenômeno Mary Sue : personagens que tem que ser o tempo todo perfeitas, surreais e praticamente... infalíveis. Isso vem se intensificando em muitas produções, principalmente as da Disney. O caso mais clássico é a Rey de Star Wars: Despertar da Força e a Bella da série de filmes Crepúsculo. São personagens mal construídas, sem pre estabelecimento, sem desafios que as tornem dignas de serem o que são e possuírem as habilidades que tem. 





Madame Patilda e Patrícia na série original eram personagens que praticamente figuravam em todos os episódios de maneira coerente, e mostrando habilidades únicas sendo elas mesmas, mantendo sua feminilidade. Parecem que hoje em dia as personagens femininas estão abidicando isso se tornando meras Mary Sues, o que envergonha a rica diversidade que sempre teve a cultura pop, que hoje é apagada por um fenômeno cultural nefasto.





15 julho 2018

Esquadrão Marte (Biker Mice From Mars)




Depois de um longo hiato, venho a retornar a este blog com mais uma postagem nostálgica. Sim, depois de um longo tempo sem escrever nada hoje me pintou um relampejo de vontade e vamos falar de desenhos clássicos. 



Esquadrão Marte foram personagens criados Rick Ungar para uma animação que foi lançada em 1993 e encerrada em 1996 com três temporadas. Contava a história de 3 camundongos de marte fugitivos de seu planeta que foi dominado por Plutarkeanos. Acabaram parando na terra numa garagem chamada Última Chance, lá eles conhecem uma mulher com nome de Charlie que está sendo ameaçada de perder sua garagem para o magnata Lawrence Buchecha, que é um Plutarkeano disfarçado.






Cada Rato Motoqueiro (ou Camundongo, ou roedor...) tinha sua assinatura. Tod (Trottle) Tinha uma luva de combate e um raio laser, o fortão Brad (Modo) tinha um braço biônico e era caolho e o Vinnie tinha uma placa de metal na cabeça similar ao personagem Kano do Mortal Kombat.





Lembro do desenho que começava quando eles estavam fugindo dos Plutarkeanos, mas lá pra frente dos episódios tinha episódios explicando o antes dos personagens, ainda mantendo um nível de não mostar cenas muito pesadas.


Entre os vilões, além dos Buchecha. Haviam o professor cérebro, Bandalha (um mecânico todo sujo de gracha) , Napoleão Brie (um rival de Bochecha) e Lorde Camembert que é um conselheiro do governo que verifica as ações do Bochecha em nosso planeta.


Aqui no Brasil foi exibido na TV Colosso e posteriormente engavetado (como a maior parte dos desenhos), talvez por baixa audiência. Não ganhou nenhuma nova chance posteriormente na TV Aberta, também teve sua exibição na Fox Kids. E por aqui dentre os produtos licenciados tivemos revistas em quadrinhos e bonecos de ação:





Os infames ratos também acabaram ganhando um game para Super Nintendo, aos moldes de Rock n Roll Racing. Um jogo com muitos personagens desbalanceados em seus veículos. Curiosamente criado pela Konami conhecida pelos jogos das Tartarugas Ninja:




Em 2006 lançaram novos jogos da franquia para Playstation 2 e Nintendo DS. Dei uma chance pra versão de DS, mas a história que mudou os inimigos (não jogo são gatos antropomorfos), além da jogabilidade confusa usando os botões L (ou R) como pulo acabou me afastando do game. Ao pesquisar descobri que houve uma nova série em 2006, que foi exibida somente na Europa.

Do desenho realmente lembro pouco sobre os episódios. O que mais me marcou era o cumprimento Plutarkeano com a bunda que em português se dizia "Bumbum bumbum, poupança com poupança. Olha como a gente balança" e o grito de guerra Let's Rock and Ride! (Apontar e decolar, em português).



Esquadrão Marte é um desenho típico dos anos 90 que tentou, com as formulas utilizadas nos anos 80, inovar com personagens antropomorfos do espaço no nosso planeta tentando ajudar alguém e lutar contra o mal. Acabou se atrapalhando por ter personagens que mereciam um roteiro mais ousado, acabou ficando aquém do resultado final. Quem sabe se resgatam eles para uma série digna como fizeram com as Tartarugas Ninja?

Abertura:


Encerramento/ Créditos:



04 junho 2018

Laços de Família Perigosos.



Olá mais uma vez: venho aqui deixar mais algum registro pessoal dos acontecimentos em minha vida. Eu realmente estou com muito pouco tempo pra dispor para discutir e trazer novidades.

Durante a semana passada tive momentos tensos: pois descobri que minha tia deu um jeito de por uma advogada pagando módico valor com serviços  para agilizar o inventário da casa onde moro. Já cheguei a comentar aqui o que ocorria com a situação entre ela e minha mãe, apesar de tudo ela não desistiu de tirar a parte dela da herança. 

Eu tinha que ter me precavido, mas ao menos tenho apoio da família da minha mulher. Seja o que for que vá acontecer, sei que vai ficar tudo bem. Bom, no dia que fui lá a advogada falou dos tramites legais, do imposto de transmissão com algumas informações imprecisas que pesquisei depois, mas o mais gritante foi ela ter ignorado o testamento e ter proposto a divisão do bem em metade pra mim e pra minha tia, sendo que em testamento meu avó tinha deixado a maior parte para minha mãe. 

Sem contar que esta foi super grossa quando pedi uma declaração de comparecimento para apresentar no trabalho, não vou dizer o que ela fez. Isso quase me prejudicou. Isso me deixou mais alerta ainda. Vejo a diferença entre minha tia e minha mãe: minha mãe nunca fez caso com um imóvel do meu pai cujo minha avó por parte de pai morava, até deixou pra lá. Agora minha tia e o tipo de pessoa que vai até o fim para o que deseja, provavelmente por mágoa do meu avô. Ainda quer exibir virtude dizendo que gostava deles depois de tudo que fez. Se exibindo com sua viagem a portugal, visitando parentes... Uma vida bucólica que nunca se interessou, é como se fosse um arrependimento, uma fachada.

Sem contar que tive problemas, pois em 2015 mal tinha passado um mês do falecimento da minha mãe ela usou meu primo pra cobrar o dinheiro do enterro da mesma - que eu tinha prometido pagar posteriormente. Estava num momento delicado em que não estava recebendo o dinheiro da empresa que estava trabalhando, e foi uma tia da minha esposa que me deu o dinheiro pra pagar a ela, encaramos como um empréstimo e devolvi a quantia esse ano. Isso não teve preço pra mim. 

Algo me diz que vou ter que lutar, não aceitar qualquer proposta ou acordo vindo dela. Tomar muito cuidado, meu sentido me alerta perigo vindo de alguém que finge preocupação. Além do mais tenho contato com uma amiga da minha mãe que tem contato com ela e os relatos dela quando pergunta de mim ela diz sem muito interesse.

17 maio 2018

Como Me Tornei o Pior Ex Aluno da Minha Escola



Reencontrar com o passado: o sabor da nostalgia, ainda mais dos tempos de colégio. Mesmo os mais anti sociais (como eu) tem um certo saudosismo de algumas coisas. Não que meus tempos de colégio fossem os tempos mais românticos que fossem. Mas a gente acaba cedendo a curiosidade e talvez uma nova chance a algumas pessoas.

Papeando com um amigo no qual estudamos juntos ele havia me falado de um pessoal que estava num grupo de ex alunos do meu antigo colégio. Eu pensei, por que não? Pedi que ele me adicionasse a esse grupo e assim foi feito. 

Eles estavam pra realizar um encontro com os ex alunos. O que inicialmente era uma coisa simples, passou a ser um evento e começaram a cobrar 50 reais por pessoa e colocaram uma data limite em um mês para realizar em outro. Eu falei que iria ver, mas que não poderia me comprometer com o valor, achei alto pra algo que era mais simples antes e poderia ser feito com um valor menor. Provavelmente fui o único que discordei.

Enfim, o evento ocorreu e segundo informações teve mais de 400 pessoas, o negócio parecia um evento de anime pra adultos. Com stands e atrações remetendo ao colégio o tempo todo, parecia uma fandom de quadrinhos ou de animes só que com o tema do colégio. Bizarro. Tá, pode ser que não tenha moral pra criticar, mas tenho que falar a realidade do que vi e também assumo que sou nerd e gosto de eventos no tema de animes, mangás e outras loucuras.

Depois do evento, teve as postagens das fotos onde eu vi o sentimento e o amor que todos tinham pelo colégio, até entusiasmado demais. Mas é a nostalgia: aquilo que alguns momentos me faz gastar dinheiro também como no caso de alguns personagens de quadrinhos e desenhos animados. 

Durante esse momento de comentários e fotos pintou uma postagem dizendo que se no próximo evento eles conseguiriam superar o número de convidados. Simplesmente respondi que cobrando 50 reais por pessoa seria difícil, visto que pra mim é e acredito que para muitos é complicado dispor desse valor pra um evento. Alguns foram contra minha opinião, mas vi argumentos pouco convincentes e com aquela carga de nostalgia. Mais que natural dentro de onde eu estava e vindo das pessoas. 

Só que durante esse papo veio comentários de um cara que provavelmente tinha a ver com a realização do evento, dizendo que não tinha o direito de criticar porque não compareci, que o evento foi bom, que eu devia dar valor a quem produziu o evento... Eu fui checar as postagens do cara no grupo o cara parece que tinha uma relação obsessiva pelo colégio. Tipo aqueles fãs de star wars ou qualquer outra coisa nerd, era um nerd com uma fixação pelo colégio.

Simplesmente respondi que eu já tinha trabalhado com organização de eventos e acredito que poderia ser feito com menos de 50 reais, somente isso. Mas se estão satisfeitos com o resultado, que poderia até ser cobrado mais e teve gene que concordou com a ideia. As pessoas estavam satisfeitas com aquilo, não as condeno. Só que eu tinha uma opinião diferente, não queria uma confusão por causa  disso. 

Isso foi o estopim pra meu banimento, eu já tinha sido banido do grupo do Zap também sem nenhum motivo aparente. Fiquei lá numa boa, falei minhas nerdisses do jeito que eu sou, mas sempre acabo me esquecendo o quanto esse comportamento não é aceito por todos e me dei conta que vivo numa bolha quando se trata de internet, talvez por me acostumar com pessoas que tem os mesmos gostos e achar que todos tem uma mente aberta quanto a isto.

Não tenho nada contra com esse evento, somente tinha com o valor cobrado. É uma pena que o organizador dono do grupo tenha me expulsado, provavelmente ele é um ser tão pequeno que se acha porque organizou a bagaça e como tá cercado de gente bajulando ele aquilo deve estar alimentando o ego dele de certa forma que está em um frenesi. Até melhor pra mim porque é terrível gente com este tipo de comportamento tóxico.


01 maio 2018

A Volta Da Disney ao Mc Lanche Feliz.






O leitor Dyel me passou essa notícia um pouco antiga, mas que vale a pena tamanha a relevância para muitos: em 20 de fevereiro desse ano a Disney voltou com a parceria com a rede de fast food Mc Donalds em camapnhas publicitárias envolvendo a refeição infantil Mc Lanche Feliz. A empresa vai poder fazer brindes de produções selecionadas pela empresa da Walt Disney Animation Studios, Pixar Animation Studios, Disney Live Action, Marvel Studios e Lucasfilm (Star Wars). As primeiras produções a receberem brinquedos no lanche serão Os Incríveis 2 em Junho e Detona Ralph 2 em 21 de Novembro.

2006 foi a última vez que a empresa trabalho com brindes baseados em personagens Disney. A inesquecível coleção do filme Carros da Pixar (que você pode ler aqui) e Piratas do Caribe nos Estados Unidos.

Fonte: Mc Donalds News


29 abril 2018

[Crítica do Koi] Pokémon o Filme : Pokémon Eu Escolho Você




Olá pessoal: depois de muito tempo sem postar, eis me aqui novamente com uma resenha de filme. Uma coisa também que não fazia muito tempo que não escrevia.

Filmes do Pokémon sempre foram aqueles filmes para uma diversão fugaz - pra quem curte o universo Pokémon e relacionados. Mas aqui temos um filme com uma certa qualidade e com um certo grau de boa história.

No filme acompanhamos a jornada do Ash com algumas modificações na trama, um roteiro mais bem trabalhado longe do herói envergonhado que ele protagonizava na animação para TV. Aqui temos um personagem com seu objetivo bem mais vivo do que durante os episódios do desenho.

Spoiler:

Apesar de ser um filme que engloba um conceito coletivista (humanos cooperando  com as criaturas Pokémon) temos uma certa dose de individualismo bem centrado como na parte em que Ash e a borboleta Butterfree se despedem para que ela possa fazer sua migração. Durante desse tempo um dos personagens cita - por mais que os Pokémons dependam dos humanos, cada Pokémon é um. Uma clara referência a individualismo. 

Outro momento emocionante é quando o herói perde as esperanças e entra num mundo sombrio nos quais os personagens que ele conhecera estão diferentes, onde ele não tem auto estima. Pra mim um dos pontos altos do filme e quando ele supera esse momento depressivo e sombrio e recupera sua auto estima. 

Talvez o ponto mais negativo foi a batalha final com o Pokémon lendário que ele queria tanto encontrar no final (Ho - Oh) sinto que os criadores do filme não quiseram dar esse gosto de ver o personagem batalhando com ele: somente vemos posteriormente indo pro Centro Pokémon recuperar seus Pokémons da batalha, sem nenhuma conclusão. É como se os criadores do filme ficassem com medo de entregar esse tipo de possibilidade para o espectador, deixando subentendido para qualquer conclusão.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

De qualquer forma, é um bom filme. O melhor que Pokémon já apresentou: vale a pena pra assistir com seu filho ou se você for fã, assistir e ficar com raiva de como a animação tratou o universo dos jogo com tamanho descaso. É um filme moderadamente bem intencionado, mesmo com seus defeitos.  


25 março 2018

Foguetex Estrela (Anos 80?)



Tenho algumas lembranças obscuras da infância: por exemplo a primeira ida ao shopping com minha mãe. Na época me levara ao Norte Shopping e lá vi numa loja um pequeno carrinho na vitrine igual a este:

Lembro que fiquei encantado e pedi pra minha mãe me dar, foi lá pagou só que a atendente me deu um carrinho num blister cartela e eu abri o berreiro porque queria o fora da embalagem aí ela foi e me deu o carrinho da vitrine que era praticamente a mesma coisa, birra de menino mimado e sem noção.

Acontece que tempos depois andando pela rua minha avó evitando que atravessasse descuidadamente me puxou pelo braço e eu estava com esse carrinho na mão,  aconteceu dele se despedaçar todo por conta de um carro que passou por cima dele e eu chorei aos berros. Tempos depois ganhei outro carrinho desse.

Assim foi a história do Foguetex. Na verdade nem lembrava do nome do carrinho, somente da embalagem a qual ele vinha lacrado onde ele aparece dando uma empinada. Foguetex era um carrinho de fricção que empinava ao puxar ele pra trás. 




Talvez não tenha sido um brinquedo significativo ou tenha tido uma história tão inusitada quanto a minha. Mas eu fiquei com uma pontinha de saudade desse carrinho.